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Crônica 18 - Cinco dias em Capanema, Pará.

Atualizado: 1 de fev. de 2021

Fazia tempo que eu não encontrava um lugar tranquilo só pra mim, onde pudesse organizar o projeto, as publicações nas redes sociais, dar a manutenção básica a bicicleta, lavar as roupas e descansar mesmo: corpo, mente e espírito. Ficar em silêncio também tem sua importância e priorizo momentos assim. A estrada exige bastante e, quando conheço alguma família, gosto de dar total atenção principalmente as duvidas que têm sobre cicloviagem e como faço minhas coisas, no entanto, é também desgastante repetir toda a história com frequência. Dessa forma, a casa da árvore foi o lugar perfeito para equilibrar tudo isso que citei.


Um bom lugar pra descansar!

Quando cheguei em Capanema não fazia ideia de que iria ficar mais do que uma noite, a cidade não tem atrativos turísticos naturais, mas, como tudo é uma surpresa e sempre conheço pessoas que me apresentam a outras, acabei ficando por cinco dias. Inicialmente ficaria na casa da Dyone Rosa, amiga do Salgadinho de Bragança. Cantora e dona de um restaurante no Centro da cidade, Dyone me deu almoço assim que cheguei. Foi ela também que comprou um bom acarajé. Em 127 dias na estrada foi o segundo acarajé que comi. Na segunda noite saímos e tomamos duas cervejas e conversamos bastante. Em Capanema também conheci o Clayton, cicloviajante que me acompanha desde que saí de Valença. O Clayton pedalou comigos nos primeiros quilômetros até Salinópolis.


Minha primeira refeição na Casa da Árvore.

Na noite da véspera da minha partida, conheci o Emerson, amigo de confiança do Davi que me deixou a chave de sua casa. O Emerson me convidou para o seu aniversário onde tive a oportunidade de conhecer mais uma família acolhedora, divertida, atenciosa e muito talentosa na cozinha. Me diverti bastante com eles.

Fiquei para aguardar o Davi que estava em Foz do Iguaçu quando cheguei a Capanema. Pra minha surpresa ele chegou mais cedo e inesperadamente, confesso que senti vergonha assim que o conheci, mas, divertido que é, logo fiquei à vontade e seguimos juntos para o aniversário da avó do Emerson. Passamos o dia inteirinho com eles, registramos o momentos e dançamos carimbó. Acho que pra primeira vez me sai bem!


A linda família do Emerson.

O tempo estava mudando, mais fresco, nublado e ventando menos, seguir assim para Salinas seria até menos desafiador, já que costuma ventar bastante nessa parte do Pará. Reorganizei a bicicleta e me preparei para pegar a estrada cedo no dia seguinte. Eu estava ansioso para desbravar esse cantinho do litoral paraense onde estão as praias e ilhas mais famosas do estado.

 
 
 

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